segunda-feira, 1 de junho de 2015

OBESIDADE SEM CONTROLE E HIPERTENSÃO ARTERIAL; A CAPACIDADE DA INSULINA EM ESTIMULAR A ELIMINAÇÃO DE GLICOSE VARIA MAIS DO QUE SEIS VEZES EM INDIVÍDUOS APARENTEMENTE SAUDÁVEIS. O 1/3 DA POPULAÇÃO QUE É RESISTENTE À INSULINA TEM MAIS RISCO DE DESENVOLVER DOENÇA CARDIOVASCULAR (DCV), DIABETES TIPO 2, HIPERTENSÃO ARTERIAL, ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA, DOENÇA DO OVÁRIO POLICÍSTICO, E CERTAS FORMAS DE CÂNCER. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

OBESIDADE E PRESSÃO ALTA; O 1/3 da população que é resistente à insulina tem risco muito maior de desenvolver doença cardiovascular (DCV), diabetes tipo 2, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doença hepática gordurosa não alcoólica, doença do ovário policístico, e certas formas de câncer. Entre 25-35% da variabilidade da ação da insulina está relacionada ao excesso de peso. A importância dos efeitos adversos do excesso de adiposidade é evidente, à luz da evidência de que mais da metade da população adulta nos Estados Unidos e não é muito diferente no Brasil é classificada como tendo sobrepeso/ obesidade, definida por um índice de massa corporal superior a 25,0 kg/m². A atual epidemia de sobrepeso/obesidade é mais provavelmente relacionada a uma combinação de aumento da ingestão calórica e redução do gasto energético. Em ambos os casos, o fato de que o risco de DCV está aumentado em indivíduos ao ganhar peso enfatiza a gravidade do dilema de saúde colocado pelo aumento explosivo na prevalência de sobrepeso/obesidade na população em geral. Dada a enormidade do problema, é necessário diferenciar entre o risco de DCV relacionado com a obesidade por si só, como distinta do fato de que a prevalência de resistência à insulina e hiperinsulinemia compensatória está aumentada nos indivíduos com sobrepeso/ obesidade. Embora a maioria dos indivíduos na população em geral que podem ser considerados resistentes à insulina também estão com sobrepeso/obesidade, nem todas as pessoas com sobrepeso/obesidade são resistentes à insulina. Além disso, o conjunto de anormalidades associadas com resistência à insulina - ou seja, a intolerância à glicose, hiperinsulinemia, dislipidemia, e as concentrações elevadas de plasma de proteína C-reativa - 
está limitada ao subconjunto de indivíduos com excesso de peso/obesidade que também são resistentes à insulina. De maior relevância clínica é o fato de que a melhoria significativa nestas alterações metabólicas seguintes à perda de peso é vista apenas no subgrupo de indivíduos com sobrepeso/obesidade, que também são resistentes à insulina. Tendo em vista o grande número de indivíduos com sobrepeso/obesidade em risco potencial para ser resistente/ hiperinsulinêmicos (em maior risco de DCV) a dificuldade em conseguir a perda de peso, parece essencial para identificar aqueles indivíduos com sobrepeso/obesidade, que também são insulino resistentes e serão mais beneficiados com perda de peso, em seguida, deve-se direcionar esta população para os esforços mais intensivos para conseguir perda de peso, e por conseguinte diminuir espontaneamente a pressão arterial.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Os dados mais recentes que exploram a relação entre obesidade e distúrbios neurológicos são realçados...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Fale sobre o seu círculo vicioso: pesquisa emergente mostra que o cérebro desempenha um papel central na promoção e manutenção da obesidade, mas a obesidade então se vira e morde o cérebro que o alimenta, através do aumento da incidência e morbidade de acidente vascular cerebral, demência, cefaléia e Parkinson doença (DP)...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Em uma enxurrada de artigos publicados em jornais peer-reviewed, neurologistas e outros que estudam a dança complexa entre neurônios e tecido adiposo ter zerado com um neuropeptídeo que desempenha um papel fundamental na mediação de obesidade, mesmo enquanto elucidar o papel que desempenha nos distúrbios de obesidade neurodegenerativa...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Duncan BB, Stevens A, Iser BPM, Malta DC, Silva GA, Schmidt MI, et al. Mortalidade por doenças crônicas no Brasil: situação em 2009 e tendências de 1991 a 2009. In: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2011 [updated 2012 June 17; cited 2012 June 17]:117-34; Malta DC, Moura L, Souza FM, Rocha FM, Fernandes FM. Doenças crônicas nãotransmissíveis: mortalidade e fatores de risco no Brasil, 1990 a 2006 in Saúde Brasil 2008. Ministério da Saúde [Internet]. 2009 [cited 2011 Dec 11];337–62; Borges JWP, Pinheiro NMG, Souza ACC. Hipertensão comunicada e hipertensão compreendida: saberes e práticas de enfermagem em um Programa de Saúde da Família de Fortaleza, Ceará. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2012 [cited 2012 Apr 28];17(1):179-89; Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq bras cardiol [Internet]. 2010 [updated 2012 June 17; cited 2012 June 17];95(1supl.1):1-51; Chazan AC, Perez EA. Avaliação da implementação do sistema informatizado de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos (hiperdia) nos municípios do estado do Rio de Janeiro. Rev APS [Internet]. 2008 [cited 2012 May 10];11(1):10-6; Ferreira CLRA, Ferreira MG. Características epidemiológicas de pacientes diabéticos da rede pública de saúde: análise a partir do sistema HiperDia. Arq bras endocrinol metab. 2009 [cited 2012 Feb 20];53(1):80-6; Oliveira CA, Palha PF. Sistema de informações Hiperdia, 2002–2004, adequação das informações. Cogitare Enferm. 2008 [cited 2012 May 8];13(3):395-402; Ministério da Saúde (BR) [Internet]. Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos [updated 2012 June 17; cited 2012 June 17]; Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentadoras da pesquisa envolvendo seres humanos: Resolução nº 196/96. Brasília (DF); 1996 [updated 2012 June 17; cited 2012 June 17].


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